A produção artística de povos originários é tema de nova exposição na Pinacoteca de São Paulo, mas o enfoque dessa vez é diferente, e mais moderno do que a proposta possa sugerir: a exibição Véxoa: Nós sabemos reúne obras contemporâneas de 23 artistas e coletivos indígenas. Trata-se de pinturas, instalações, esculturas, objetos, vídeos e fotografias – algumas das obras, inclusive, são assinadas pelo líder indígena e escritor Ailton Krenak.
A exposição ocupa três salas para exibições temporárias no segundo andar do Pina Luz, e já está aberta para visitantes. Véxoa: Nós sabemos vai até o dia 22 de março.
A atração é fato surpreendentemente novo para a instituição, criada em 1905. Apenas no ano passado foi que a Pinacoteca adquiriu pela primeira vez obras feitas por artistas indígenas, através do Programa de Patronos de Arte Contemporânea da Pinacoteca de São Paulo. Estes itens hoje integram o acervo do museu, que também voltou a receber visitantes.
“Esta exposição é fruto de um diálogo ativo durante os últimos anos entre o museu e diversos atores da arte contemporânea de origem indígena brasileira, colocando em debate a história da arte que o museu pretende contar e as que permaneceram invisíveis”, afirma o diretor-geral do Museu, Jochen Volz, em nota.
Esta é mais uma exposição presencial desde que o museu reabriu as portas. No dia 15 de outubro, passados sete meses do fechamento, o museu sediou também a individual dos artistas de rua OSGEMEOS, atração que segue até fevereiro.
Serviço:
Véxoa: Nós sabemos
31 de outubro a 22 de março
Horário em novembro: 12h às 20h
Horário em dezembro: 10h às 18h
Ingressos: gratuitos, apenas no site
Curadoria: Naine Terena
Endereço: Praça da Luz, 2, Luz.
Patrocínio: Itaú
Importante: O ingresso é válido para visitar a exposição Véxoa: Nós Sabemos e a exposição: Acervo.
Ele não é válido para visitar as salas expositivas da exposição OSGEMEOS: Segredos, que tem ingresso exclusivo e que também deve ser adquirido/reservado no site.
Por GQ