O Vaticano anunciou, neste sábado, que reabrirá museus a partir da próxima segunda-feira (1º/2). Devido à pandemia do coronavírus, as instituições vinculadas à sede da igreja católica romana permaneceram de portas cerradas ao longo de 88 dias, no que foi o maior fechamento desde a Segunda Guerra Mundial.
Turistas poderão voltar a visitar lugares como a Capela Sistina mediante reserva de ingressos e agendamento de horário. A ideia é que sejam abolidas as tradicionais (e longuíssimas) filas ao redor dos endereços históricos.
“Os museus do Papa esperam por vocês com prazer”, anunciou o Vaticano, num comunicado.
No período em que as atividades culturais estiveram suspensas ao público, obras de manutenção e restauro foram colocadas em prática. Na Capela Sistina, que recebe seis milhões de turistas anualmente, os afrescos datados do século XV, nas paredes laterais do templo, foram limpos.
A decisão pela reabertura dos museus reflete um relaxamento sobre as medidas restritivas na Itália, país que registra mais de 87 mil mortes em decorrência da Covid-19. A partir de segunda-feira, bares, restaurantes e museus reabrirão ao público mediante duras regras.
Mesmo assim, o toque de recolher noturno continuará em vigor em todo o país, e nenhum bar ou restaurante poderá servir mesas a partir das 18h.
Por O Globo