Não conhece o Museu de Zoologia da USP? Enquanto ainda não é possível visitar esse lugar incrível presencialmente, você pode fazer um tour virtual 360º e ainda contemplar a exposição “Biodiversidade – Conhecer para Preservar”.
O passeio é feito por meio da plataforma Google Street View e pode ser acessado neste link aqui. E o melhor: é grátis!
Assim que você chega ao espaço virtual, pode se locomover clicando nos círculos indicados no chão. Já os ícones com a letra “i” trazem mais informações sobre cada peça exposta. E, se quiser dar aquele zoom básico em cada ítem, basta girar a rodinha do seu mouse ou arrastar o dedinho na tela!
O museu tem a proposta de conscientizar os visitantes sobre a importância de preservar a fauna e flora brasileiras, que representam cerca de 20% da biodiversidade de todo o planeta.
Neste tour virtual você pode conferir parte do vastíssimo acervo do Museu de Zoologia da USP, que é considerado um dos maiores da América Latina, composto por milhões de itens botânicos, zoológicos, etnográficos e históricos. Essas peças contribuem para incontáveis pesquisas científicas sobre a biodiversidade mundial.
Você ainda tem a chance de dar uma olhada nas réplicas das ossadas dos gigantescos dinossauros e em espécies de animais que já foram extintas. E esses itens são organizados por biomas ou por proximidade biológica.
A ideia do espaço é justamente nos ajudar a compreender os padrões e processos da biodiversidade brasileira e mostrar como novas ferramentas e conhecimentos, como a biologia molecular, fornecem evidências para o reconhecimento de novas espécies.
Olhe que legal este vídeo sobre o Museu de Zoologia da USP (mas fique ligade, pois na quarentena o espaço não está aberto para visitas presenciais):
Acervo de peso!
Dono de um acervo com mais de 10 milhões de exemplares preservados, o Museu de Zoologia da USP surgiu no início da década de 1890, quando várias coleções foram unificadas e formaram o Museu Paulista.
A primeira coleção de história natural doada para a instituição pertenceu ao coronel e latifundiário Joaquim Sertório, que começou a reunir esses itens a partir de 1870. A instituição só passou a ser administrada pela Universidade de São Paulo em 1969.
Esse acervo é tão importante para o universo acadêmico que várias disciplinas da graduação em Ciências Biológicas, Medicina, Medicina Veterinária, Oceanografia, Zootecnia e outros cursos da USP são realizadas no museu.
Além disso, a instituição também oferece, desde 2011, os programas de pós-graduação em Sistemática, Taxonomia Animal e Biodiversidade e de Interunidades em Museologia.
Por Metro Jornal