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Festival Cenáculo faz maratona de circo e teatro de rua

Está sentindo falta de um palco? Não se preocupe, o 9º Festival Cenáculo de Teatro ajuda a reduzir um pouco essa saudade! Entre os dias 19 e 25 de abril, o público confere oito espetáculos gravados que mesclam circo e teatro – e tudo de graça!

Turmalina 18-50, Festival Cenáculo de Teatro

Os trabalhos selecionados enaltecem o teatro popular e de rua, além de celebrarem a Baixada Fluminense. Você confere tudo pelo YouTube ou o Instagram da Cia Cerne. São duas sessões por dia, entre os dias 19 e 22 de abril, às 18h e às 21h. Veja a programação aqui.

No dia 25 acontece uma premiação. Um júri estudantil formado pelos membros da Trupe Malungos participa de uma oficina de análise de espetáculos teatrais para atribuir prêmios como melhor atuação, melhor direção e melhor espetáculo, entre outros.

Um dos destaques da programação é o espetáculo “Will Conta Benjamim de Oliveira”, do Palhaço Will Will com a Brigadeirinho Produções. A peça homenageia o primeiro palhaço negro brasileiro, que atuava no início do século 20, Benjamim de Oliveira. Assista no dia 19, às 21h.

Os Ciclomáticos Cia de Teatro celebram o grande autor Ariano Suassuna. Em “Ariano, o Cavaleiro Sertanejo”, seis cavaleiros estão em busca do lendário escritor na cidade nordestina de Armorial. Nesse processo, eles contam e cantam as façanhas do mestre, que deixou seu legado perpetuando histórias belíssimas. Confira no dia 19, às 18h.

Ariano, o Cavaleiro Sertanejo

Para quem adora cultura popular, uma boa pedida é a peça “A Incrível Peleja de Simão e a Morte”, da Cia. de Arte Popular, exibida no dia 22, às 18h. A obra explora figuras icônicas, como o bumba-meu-boi e as carpideiras, além de reviver cantigas de ciranda. Quatro atores e um músico contam a história de um anti-herói que, com muita esperteza, luta para ficar vivo o maior tempo que puder.

Também no dia 22, mas às 21h, a Cia Cerne exibe o necessário “Turmalina 18 – 50”, que remonta a trajetória do marinheiro João Cândido, líder da Revolta da Chibata, como forma de combater o apagamento de sua memória. A montagem relembra os abusos sofridos pelos marinheiros negros até a primeira década do século 20, exalta a Revolta da Chibata e apresenta os últimos dias de João Cândido, um herói nacional pobre e esquecido, em uma rua de terra na Baixada Fluminense.

O Festival Cenáculo de Teatro completa nove anos de existência se firmando como um grande movimento de artes cênicas na Baixada, tendo reunido mais de 100 espetáculos e 25.000 espectadores.

Por Catraca Livre

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